Este artigo será dedicado a contar algumas histórias sobre a minha caminhada, levando em considerações alguns percalços e vitórias na minha carreira como designer.
E entendo que “como começar” é o principal gargalo de muitos iniciantes, que lidam com dezenas de possibilidades mas não conseguem se dedicar em apenas uma.
Quero trazer nos parágrafos a seguir, algumas dicas sobre como começar no design que prometem te dar um norte sobre o que fazer a partir de agora.
1- Definir uma área de atuação
No Design existem dezenas de possibilidades. Isso mesmo, dezenas.
Você pode trabalhar com superfícies, serviços, efêmeros, interfaces, identidade visual, produtos e redes social.
E com tantas possibilidades de atuação, sei o quanto deve ser confuso, porque mesmo depois de 6 anos na área, eu ainda tenho as minhas dúvidas.
Meu primeiro emprego envolveu ensinar software em uma escola de computação.
Variava de Excel à CorelDraw.
Não sou velho assim, mas as coisas começaram a acontecer lá em 2013.
E ensinando software, descobri meu gosto e habilidade com o Design operacional, foi aí que me aprofundei mais.
Segui carreira como um designer genérico (não esperava que fosse diferente) e ainda ensinando, fui para outra escola falar de Illustrator, Photoshop e Indesign. Só que sempre busquei explicar de alguma forma conceitos do Design.
E assim minha vida seguiu. Trabalhei com comunicação visual, estamparia, gráfica offset e agências de Marketing.
Ainda muito perdido e genérico, fiz uma dezena de mudanças na minha vida, mantendo sempre os estudos presentes na vida.
Estive em um evento de Marketing em Santa Catarina para encontrar comigo mesmo, e coloquei várias ideias na mesa com quem futuramente seria o meu mentor.
Gostava muito de lidar com informação, então pensei em me especializar em infográficos.
Pelo o que você pode imaginar, não levei para frente.
Trabalhei 9 meses com identidade visual e abri novamente o leque de possibilidades que o Design pode oferecer.
Até este momento, estou trabalhando com interfaces mas com planos de focar exclusivamente em estratégia no futuro.
Com essa pequena história, você viu que o Design oferece muitas possibilidades, e você tem dois caminhos: fazer como eu fiz e experimentar um pouquinho de cada, ou buscar se entender para antecipar sua decisão.
Mas claro, não somos tão imutáveis como nos propomos, compreenda sua decisão e mesmo assim esteja aberto para novas experiências.
2- Buscar inspirações
Como pincelei no tópico anterior, eu tive um mentor.
Tive mentoria por alguns meses, o que me ajudou a compreender um pouco sobre mim e conhecer pessoas novas que estavam no mesmo barco.
E aí está a importância da inspiração.
Conheça pessoas, esteja disponível para conversar e ajudar caso esteja no seu alcance.
Isso te permite conhecer também sobre você, e acima de tudo, te conectar com outros designers.
Mas e as inspirações? São semidependentes de sua definição de área. Claro que não 100% porque você pode admirar pessoas como profissionais, não exatamente pela sua área de atuação.
Eu falo que são semidependentes porque quanto mais próximo à área que você escolheu, maior o nível de influência daquela pessoa em sua carreira.
Em uma possível conversa, vocês podem trocar figurinhas e perceber coisas em comum.
As inspirações vão te ajudar a entender caminhos que fazem sentido com seu objetivo e também os caminhos que você pode escolher não trilhar.
E graças à internet, encontrar essas inspirações ficou muito mais fácil. Digitando apenas a palavra-chave da sua busca, fica simples de se conectar com alguém que pode te ajudar no rumo da sua carreira.
3- Fazer projetos fictícios
Muitas pessoas subestimam o poder dos projetos fictícios, mas são eles que te dão bagagem visual para construir projetos reais.
No tempo em que estive focado em identidade visual, os projetos fictícios me ajudaram a estruturar o meu processo, definir minha linha de criação e entender meu conhecimento técnico.
Todos os três itens que falei acima são extremamente importantes, ainda mais quando você tem um perfil estratégico.
Os projetos fictícios vão te orientar sobre o modelo real de atuação, removendo as variáveis cliente e prazo, e além disso, é uma ótima oportunidade de você aumentar o seu portfólio.
E não preciso falar que os projetos fictícios também são fruto da decisão do que você quer seguir na carreira de designer.
Se você curte diagramação e texto, que tal fazer um book sobre um assunto que você goste? Talvez isso te impulsione a entregar com melhor qualidade e emoção.
Conclusão
No final das contas, minhas decisões no Design não foram tão ruins assim.
Sinto que tenho possibilidades de crescimento, ainda acho que o Design pode mudar o mundo e estou diariamente praticando para me aprimorar.
Além disso, esses caminhos me trouxeram até aqui para contar essa história para você, e quem sabe, te ajudar com suas próprias decisões.
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