Tuesday, June 30, 2020

7 livros digitais (ebooks) gratuitos para quem trabalha com Social Media

O Social Media Day (Dia da Mídia Social) é comemorado no dia 30 de junho foi criado para marcar a importância que essas ferramentas tem para a sociedade hoje.

Elas mudaram completamente o modo que nos comunicamos com nossos clientes, amigos, familiares (algumas vezes para melhor, outras nem tanto). E independentemente da qualidade dessa mudança, ela está aí para ajudar todos os níveis de negócio, facilitando a comunicação direta com diversos públicos, popularizando e descentralizando a informação.

Para as dicas de leitura de hoje, separamos alguns ebooks gratuitos (para assinantes Kindle Unlimited) que com certeza ajudarão você, profissional da área ou estudante, a usar melhor desses recursos que temos em mãos.

Se você não for assinante do Unlimited, não tem problema, nesse link você consegue se cadastrar pelo período de teste gratuito de 30 dias, permitindo ler uma boa parte desses livros (a grande maioria é curto, objetivo e de leitura agradável).

Boa leitura:

Produtividade Digital: 25 Passos para Eliminar a Procrastinação, Criar Hábitos Produtivos e Alavancar seus Resultados, de Rogerio Job

Produtividade Digital: 25 Passos para Eliminar a Procrastinação, Criar Hábitos Produtivos e Alavancar seus Resultados por [Rogerio Job]

Para iniciar a lista, separamos um exemplar que não é necessariamente apenas sobre trabalhar com redes sociais, mas sim um material que poderá ajudar você, que trabalha com ferramentas digitais em algum nível, a ser mais produtivo. Assim conseguindo aproveitar melhor as demais ferramentas apresentadas nos livros seguintes.

Dicas para melhorar a produtividade são encontradas em diversos lugares, mas ter um bom filtro, como aplicados pelo autor, e explicados por quem entende bem o assunto deixam essas dicas muito mais assertivas. Principalmente se detalhadas passo a passo como fez Rogerio Job.

Clique aqui ou na imagem para conferir o livro digital

Eu disse Dane-se o Marketing: Como obter resultados com Marketing Digital sem gastar fortunas com Gurus, de Bruno Mendonça

Eu disse Dane-se o Marketing: Como obter resultados com Marketing Digital sem gastar fortunas com Gurus por [Bruno Mendonça]

A proposta do livro é boa por ir direto ao ponto e não se limitar a fórmulas que encontramos em diversos outros materiais e cursos. Contém dicas tanto para o planejamento como a elaboração de peças para redes sociais e a estratégia para alcançar melhor seu público.

Conteúdo super completo e extremamente acessível, para pessoas de todos os níveis de conhecimento da área.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

O PODER DO TIK TOK: Como crescer na plataforma e obter lucros,  de Roger Villanueva

O PODER DO TIK TOK: Como crescer na plataforma e obter lucros por [Roger Villanueva]

O Tik Tok é uma rede social que teve uma explosão no número de usuários e tem um público bem específico. Talvez o seu público esteja lá e você não (ainda). E nesse livro você poderá conhecer mais sobre esse mundo e como explora-lo.

Específico para essa ferramenta, sendo interessante conhecer os conceitos já aplicados nas outras redes sociais para somar com essa rede única.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Guia Básico: Como Criar Artes para Redes Sociais, de Guilherme Moreira Reiss

Guia Básico: Como Criar Artes para Redes Sociais por [Guilherme Moreira Reiss]

Se você já é da área de criação (impressa ou digital), mas não especificamente atua com redes sociais, esse livro poderá ajuda-lo a virar essa página.

É um conteúdo bem rápido e super objetivo, sendo fácil de ler e absorver as técnicas para melhorar a qualidade e engajamento de suas artes.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Marketing nas Redes Sociais Virtuais, de João Henriques Sousa Júnior

Marketing nas Redes Sociais Virtuais por [João Henriques Sousa Júnior]

Antes de criarmos realmente alguma publicação, o planejamento é essencial, item esse muitas vezes menosprezado por quem está iniciando, dificultando muito que bons resultados sejam alavancados.

Esse livro digital, do João Henriques Sousa Júnior, trata dessa necessidade de um planejamento e desenvolvimento de estratégias para aproveitar melhor seu marketing digital nas redes sociais.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Como Usar Hashtags no Instagram, de Cristiane Thiel

Como Usar Hashtags no Instagram por [Cristiane Thiel]

Apesar de suas poucas páginas e um conteúdo bem específico, isso na verdade se torna uma vantagem para quem já atua em certo nível nas redes sociais mas precisa de uma mãozinha para usar melhor uma ferramenta ou outra.

Nesse caso, o livro fala especificamente do bom uso das hashtags no Instagram, mecânica básica e vital para o bom uso dessa rede.

A autora, Cristiane Thiel, compartilha um conteúdo passo a passo e muito fácil de absorver, com técnicas que vão auxiliar o crescimento orgânico do seu perfil.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Conseguindo os primeiros 10K, de César Costa

Conseguindo os primeiros 10K por [César Costa]

Um objetivo de curto/médio prazo para muitos é conseguir atingir essa primeira marca, os 10 mil seguidores, e muitas vezes os donos das páginas/perfis tentam chegar nessa primeira marca com técnicas cada vez menos funcionais e até obscuras.

Nesse livro, do César Costa, que explorou mais as técnicas aplicáveis no Instagram, encontramos várias dicas preciosas e simples para que o crescimento de sua página nesse momento inicial seja constante e real, evitando erros comuns para esses primeiros passos.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Conclusão

Redes sociais são hoje a maneira mais direta de falar com seu cliente, pois de algum jeito, em alguma rede, provavelmente ele estará lá.

Uma estratégia em conjunto, pensando em site, redes sociais, Whatsapp e e-mail ainda vai te dar um alcance maior e eficiente, mas nem todo negócio tem a estrutura e a real necessidade de ir por todas essas frentes. E se tiver que escolher, as redes sociais serão as que vão chegar com mais facilidade no seu objetivo.

Já leu ou conhece outros livros (gratuitos ou não) sobre esse tema? Indique nos comentários ou em nossas redes!

E se você ainda não for assinante da Kindle Unlimited, não perca a chance de testar por 30 dias grátis e aproveitar ao máximo esses e outros livros gratuitos, clicando aqui.

Até a próxima!

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Friday, June 26, 2020

Google Fotos passa por redesign de seu ícone e aplicativo

Se nossos pais e avós tinham álbuns de fotografia em suas casas, hoje podemos carregar literalmente milhares de fotografia em nossos bolsos.

Serviços como o Google Fotos permitem armazenar inúmeras fotos nas nuvens com tecnologias de reconhecimento facial, geolocalização e outros recursos de edição (alguns ainda aguardados).

Recentemente, o Google anunciou uma reestilização no aplicativo, seguida de um redesign de seu ícone:

Conforme o comunicado oficial da empresa, “o ícone terá um visual novo e mais simples, sem perder o formato conhecido do cata-vento que nos leva de volta a um passado feliz.”

Além da mudança estética, o aplicativo também foi reestilizado, dando mais destaques para as fotografias e vídeos.

Além disso, a busca ficou mais evidente, sendo incorporada ao menu de três abas, junto com as opções Fotos e Biblioteca.

O botão de “conversa” no canto superior direito serve par ao usuário encontrar facilmente o conteúdo compartilhado com outras pessoas.

Outro recurso bastante esperado que estará disponível em breve é a possibilidade de explorar fotografias diretamente no mapa, criando uma espécie de “mapa de calor” de acordo com a quantidade de fotografias tiradas em cada região.

O recurso “Memórias”, apresentado no segundo semestre de 2019 ganhou um novo destaque, apresentando também os filmes, colagens e animações estilizadas criadas automaticamente pelo aplicativo.

Além disso, será possível ocultar períodos ou pessoas específicas da função memórias, caso o usuário não queira que o aplicativo o relembre de certos momentos da sua vida.

E aí, o que achou das mudanças? Deixe seu comentário abaixo!

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Arquiteto brasileiro é premiado no concurso internacional Coronavírus Design com projeto para cidades

arquiteto e urbanista Leonardo Dias, de 28 anos, estava há algumas semanas confinado em seu apartamento, em São Paulo, quando sentiu a necessidade de criar uma solução acessível que ajudasse as cidades a se adaptar aos novos desafios trazidos pela pandemia do novo coronavírus. Quando soube do concurso Coronavirus Design Competition, promovido pela plataforma internacional de arquitetura Go Architect, correu para desenvolver o projeto e não desanimou diante da forte concorrência: 115 candidatos inscritos do mundo inteiro. Nesta semana, o paulistano recebeu a notícia de que havia vencido a competição na categoria People’s Choice (voto do público), além de ser eleito um dos cinco finalistas do Grand Prize (voto do júri) – único brasileiro na cobiçada lista final.

“Foi muito gratificante representar o Brasil e receber o prêmio nesse momento em que o futuro das cidades está sendo repensado. Soluções criadas por meio do design e da arquitetura serão determinantes para a retomada da circulação nas ruas e da vida social com mais segurança e conscientização”, diz Leonardo Dias, da Lado Arquitetura, cujo projeto vencedor foi batizado de R.I.P (Requiescat In Pace – To Remember. To Inform. To Protect.), disponível no site do concurso: http://articles.godesignclass.com/coronavirus-design-competition/1105.

A ideia do equipamento urbano é reunir em um totem modulável três funções e conceitos: a higienização das mãos (pia com água e sabão), a humanização dos dados (memorial com fotos das vítimas do coronavírus) e a informação aos cidadãos (painel com medidas preventivas). “Eu parti da ideia de disponibilizar nas ruas um equipamento para os pedestres lavarem as mãos através de um sistema de acionamento automático. Ao mesmo tempo, queria que esse espaço pudesse alertar a população para medidas preventivas e outras informações de relevância pública, projetadas por meio de grandes paineis de LED. Como forma de humanizar a situação e manter a memória dos que perderam a vida por causa da Covid-19, o equipamento também é um espaço oferecido às famílias parar prestarem suas homenagens com fotos ou trechos da história de vida dessas pessoas”, explica o arquiteto.

Parcerias para implantação do projeto nas cidades

A proposta vem sendo desenvolvida e discutida junto à Rede de Apoio Nacional de combate ao coronavírus (http://redeapoiocovid.com.br/). O próximo passo, segundo Dias, é buscar parcerias para aprimorar e viabilizar o projeto junto a prefeituras, empresas e organizações sanitárias.

O equipamento foi desenhado para se adaptar tanto a grandes quanto a pequenas áreas, em qualquer cidade do mundo. A base do totem é um módulo único projetado para instalação em locais mais estreitos ou de alto tráfego de pessoas, como calçadas, em frente a estações de metrô e terminais de ônibus. Já a versão em quatro módulos é adequada a grandes espaços abertos, como praças, parques e possíveis eventos pós-pandemia. O projeto prevê ainda a instalação de placas solares no topo de cada módulo para armazenar e suprir o consumo de energia total ou parcial do sistema, além de um reservatório de água na parte interna do totem.

“Existem várias formas de viabilizar uma proposta como essa, seja por iniciativa do governo investindo em novos equipamentos urbanos ou por meio de empresas que poderiam patrocinar sua fabricação e manutenção. Dependendo da capacidade de investimento, é possível utilizar um sistema mais simples ou até as mais avançadas tecnologias. Outros dispositivos poderiam ser incrementados ao totem, como sensores de temperatura corporal, higienização através de raios ultravioleta, câmeras de segurança e chamada de emergência. A ideia é que o projeto se torne um equipamento público tão comum como bancos e lixeiras e que, mesmo após o abrandamento da situação de pandemia, permaneça servindo à população e estimulando hábitos de higiene”, resume Dias.

Quanto ao custo do equipamento, o arquiteto diz que outros materiais podem ser utilizados para diminuir drasticamente o seu preço de produção. Alguns exemplos: em vez de paineis de LED – cartazes com iluminação; em vez de chapas de aço – estrutura de ferro e acabamento ACM simples na parte externa; em vez do acionamento por sensores – acionamento através de pedal mecânico; em vez da placa solar e do reservatório – conexão direta com rede de energia e água. Dessa forma, o custo poderá ser mais de 10 vezes inferior, tendo uma variação grande para se adaptar a todo tipo de investimento.

3 perguntas para Leonardo Dias:

1 – Uma das inspirações para esse projeto?

Estudei arquitetura por um ano em Chicago, nos Estados Unidos, graças a uma bolsa de estudos oferecida pelo programa Ciências sem Fronteiras, e eu sempre passava em frente a uma obra interativa chamada de Crown Fountain. Nela apareciam as imagens de rostos de moradores reais da cidade numa estrutura com altura de 30 metros. Aquilo me intrigava e, quando fiz o projeto para o concurso, me lembrei daquela experiência.

2 – Esse é o 10º prêmio que você conquista. Qual o significado dele?

Mais do que o reconhecimento de uma boa ideia, o que me alegra é usar o meu trabalho para um causa nobre. Escolhi a arquitetura como profissão porque ela me dá a possibilidade de impactar e melhorar a vida das pessoas. O prêmio é uma consequência e uma forma de dar visibilidade a um projeto que eu quero levar pra frente.

3 – Se pudesse escolher um local para instalar o seu equipamento urbano, onde seria?

Eu moro no Centro da cidade de São Paulo e adoraria vê-lo instalado na Praça da República, um marco da história da capital e um local de bastante movimento. Também gostaria de implementá-lo nas periferias, onde há pessoas carentes com acesso restrito à água potável e que precisam de iniciativas como essa.

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Thursday, June 25, 2020

Data-driven: como fazer design a partir de dados

Um discurso muito presente nas rodas de conversas entre designers é o quanto um designer precisa ser sensível e acreditar em seus instintos.

Eu não discordo, mas além dessas características que revelam um bom designer, existe outra que o mantém competitivo.

Por estar imerso na tecnologia e outras disciplinas da atualidade, quero incluir um assunto ao nosso papo que, com certeza, fará diferença na sua carreira.

Qualidades de um designer

No comecinho deste artigo, falei sobre duas qualidades que julgamos ser necessárias para um bom designer: sensibilidade e instinto.

Além de toda a técnica que é preciso cultivar, um bom designer é caracterizado pela forma como enxerga o mundo, e isso é a força motriz da sua tomada de decisões.

Todo o repertório construído por anos é incorporado à sua forma de pensar e alimenta os caminhos escolhidos. Eu acredito que isso qualifica, mas não mantém.

Design é o meio

Quando um serviço de Design é solicitado, junto a ele vem um problema, e na maioria das vezes, é um problema de natureza visual. O designer, como profissional habilitado a resolver esses problemas, é convocado e toda sua experiência entra em ação.

Só que os “problemas visuais” não são a raiz do problema ou necessidade. Investigando um pouco melhor, os problemas visuais emergem de outras necessidades.

Em 100% do tempo, tudo é um problema de comunicação. E o Design intervém como mediador entre uma marca e um público.

Navegando mais a fundo, o problema de comunicação tem um objetivo também. Pode ser autoridade, leads, novos clientes, mais vendas, etc.

Para a atuação do designer ser mais incisiva sobre um problema, é preciso ter consciência do todo.

Design, não Arte

No vocabulário de muitos designers, há uma confusão sobre o que é um produto de Design e Arte.

O Design se dispõe a resolver questões e solucionar problemas, a Arte, pelo contrário, cria as questões.

Confundir Design com Arte é comum por conta da interseccionalidade das disciplinas, mas de qualquer forma, as propostas são completamente diferentes. Até opostas, diria.

Todo designer precisa ter um referencial artístico, pois como falei antes, a sensibilidade é uma das qualidades de um bom designer.

Mas é preciso fazer a separação do que é “consumir” e “fazer arte”.

Muitas pessoas podem discordar destes pontos, mas para complementar o que eu disse, trouxe uma frase do livro Design Thinking:

“A arte cabe a interpretação de cada um, já os signos criados pelo designer precisam ser universais”

O pensamento data-driven

E aqui entra o ápice da nossa conversa, a diferença entre o “bom designer” e o designer que se mantém no mercado: os dados

Entenda que eles não são excludentes, mas ser um “bom designer” é o foco de todo designer iniciante, que muitas vezes despreza o fato de atuar em um mercado que possui necessidades.

Ser data-driven é utilizar os dados para ver com mais nitidez e, enfim, tomar decisões.

É a forma mais segura de compreender o cenário, construir hipóteses e colher feedback das soluções propostas.

Ter um pensamento orientado a dados te auxilia tanto no desenvolvimento dos projetos, como também na defesa argumentativa.

Como fazer isso

Os inúmeros sub-nichos dentro do Design geram inúmeras soluções para coleta de dados, e junto a isso, cada projeto/desafio, permite outro número ilimitado de possibilidades.

Mas para você não ficar sem resposta, quero trazer duas formas de pesquisas que já somarão aos seus próximos projetos.

Dados na internet

Caso o seu cliente já esteja no digital, fica muito mais fácil.

As informações podem ser colhidas a partir de dados que as próprias redes sociais revelam para o usuário.

Por vezes chamado de “insights”, os dados que as redes sociais trazem sobre os usuários podem ser úteis, sobretudo para a documentação da persona.

Mas um pouco além disso, caso o seu cliente já tenha um site, o Google Analytics é uma ferramenta essencial para entender tantos os dados demográficos como os de comportamento.

Pesquisa direta com o público

Estudando os trabalhos de Chermayeff & Geismar & Haviv, entendi como a pesquisa com o público pode impactar no desenvolvimento de um grande projeto.

Na construção da marca US Open, Sagi Haviv conta sobre os caminhos possíveis para o redesign. A grande questão foi sobre o problema do símbolo atual e a probabilidade de mantê-lo.

Fazendo uma pesquisa com algumas pessoas, ele e sua equipe entenderam sobre o fator de identificação do símbolo antigo e a mensagem que, para o público, o símbolo deveria passar.

Veja o resultado abaixo:

Conclusão

Neste artigo você viu que não apenas de sensibilidade sobrevive um designer.

Para o cumprimento do propósito “resolver problemas de comunicação”, é preciso ir além e utilizar as ferramentas que facilitam e embasam a tomada de decisão.

Se você tem em mente outras formas de coleta de dados, deixe nos comentários abaixo, vai ser útil para toda a comunidade.

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Tuesday, June 23, 2020

Ela transforma fotografias de animais de estimação em divertidas ilustrações no estilo Disney

Muitos animais de estimação tem personalidades tão marcantes que poderiam facilmente estrelar alguma animação da Disney.

Bom, no que depender da ilustradora Isa Bredt, isso pode se tornar real!

Com suas ilustrações com estilo característico, ela transforma fotografias de animais de estimação em divertidas ilustrações. Confira:

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Thursday, June 18, 2020

Um guia simplificado sobre design de ícones

Ícones são elementos gráficos, ferramentas de comunicação, que representam alguma coisa. Se você conferiu meu artigo sobre semiótica, esse discurso pode parecer familiar, pois estamos nos referindo a uma ferramenta de comunicação que substitui ou agrega a algo.

Eles servem para estar no local de algo e passar sinteticamente uma mensagem. “Estar no lugar de algo” é estreitamente ligado a uma função estratégica da comunicação visual. Em vez de escrever “imprimir”, posso passar essa mensagem com um ícone de impressora, por exemplo.

Com uma aparência familiar (ou não), um ícone sugere a função de um objeto, por isso é importante que esse artifício visual expresse as características essenciais de algo.

Podemos entender os ícones em três níveis: imagem, diagrama e metáfora.

A categoria imagem é um ícone que possui semelhança com o objeto ao qual representa, o diagrama possui relações estruturais e a metáfora tem uma relação no significado do representante.

Tipos de ícones

Atualmente, podemos considerar três classificações principais para os ícones: solid, outline e two-tone, sendo a última a mescla das duas primeiras.

Características de um ícone

Quando acompanhamos a história dos ícones, entendemos um pouco sobre como chegamos nessas três categorias principais. O mundo pós revolução tecnológica está inundado em informações, que exigem maior processamento, que por sua vez gera fadiga, afinal, estamos nos referindo a seres humanos.

Esse excesso de informação gera uma demanda de estímulos visuais mais limpos, que impacta todas as áreas que se propõem a comunicar algo. Por isso, os próximos tópicos são de algumas características que os ícones precisam ter:

Simples

O modelo “flat” de ícones se opõe ao skeumórfico do começo do milênio, onde os ícones tinham que representar à fio o objeto ao qual se referia, com sombras, iluminação e textura.

Usar formas geométricas básicas como círculos, retângulos e linhas, ajuda a manter a simplicidade de um ícone moderno.

Legível

Um ícone precisa ser simples para se tornar mais legível. E com legibilidade, estou falando da capacidade de distinção. Se o ícone existe para sintetizar uma mensagem e estar no lugar de outro artifício comunicacional, este precisa ser identificável e distinguido facilmente.

Claro

A mensagem que um ícone se dispõe a passar precisa estar de acordo com o que ela efetivamente passa para a maioria das pessoas. Existe uma regra que diz que um ícone precisa ser interpretado corretamente por 80% das pessoas.

Anatomia de um ícone

Podemos entender a anatomia dos ícones em três partes principais: stroke, counter area e corner. Os nomes não importam tanto, o que importa é a ideia e os cuidados que é preciso ter com cada uma das partes.

O principal cuidado que deve ser tomado refere-se ao stroke, pois em qualquer software de criação vetorial nós temos 3 tipos de alinhamento que o stroke pode assumir: center, outside e inside. Isto é, imaginando uma linha primordial, um contorno pode estar para dentro dela, para fora ou no meio.

Quando falo para ter cuidado com o stoke e seus alinhamentos, estou recomendando que, caso seja um ícone outline, preste muita atenção na integridade da sua mensagem, que pode ser corrompida a depender do alinhamento. Por via de todas as dúvidas, sempre trabalho com formas para descrever linhas.

Outro item para ter muito cuidado é com o arredondamento. Softwares como o Illustrator têm a opção de arredondar “quinas” de forma simplificada, mas que para a manipulação posterior ela pode ser, digamos assim, adulterada.

O arredondamento é absoluto, isto é, 10px de arredondamento em um ícone de 50px tem uma anatomia completamente diferente dos mesmos 10px de arredondamento em um ícone de 500px.

Óbvio que existe uma opção que torna o arredondamento relativo, ou seja, que cresça junto com a transformação, mas prefiro sempre agir com cautela e fazer os arredondamentos com círculos de auxílio, me ajuda tanto nesse quesito como na parte da consistência com os grids.

Os grids

Com o decorrer deste texto, fica evidente a importância dos grids em vários aspectos, sobretudo na flexibilidade e consistência.

Graças aos grids que conseguimos injetar a identidade de um sistema de ícones nas minúcias e também compreender a flexibilidade de determinado ícone, restringir área de atuação e margem de segurança.

O que não fazer

Um ícone precisa ser pensado para funcionar em diversos tamanhos, do menor ícone para mobile, até uma placa de banheiro de bar. Pensar nessa flexibilidade de comunicação nos impede de tomar determinadas decisões, como por exemplo, trabalhar com excesso de elementos em um ícone ou utilizar formas orgânicas. Para um ícone, cada pixel importa.

Devemos pensar em um ícone moderno com elementos puramente essenciais. Gosto de fazer a pergunta “até onde esse ícone pode ser identificável?” Isso me ajuda a entender o que é fundamental, mas óbvio, depende de projeto para projeto.

E quando falo de formas orgânicas, é alertando que as formas orgânicas não possuem a flexibilidade e distinguibilidade como um símbolo geométrico, pois não existem maneiras de controlar o resultado das formas orgânicas como se tem nas formas geométricas. Mas como disse, depende de projeto para projeto.

Por que aprender sobre isso se já tem pronto na internet?

O ponto mais importante para você considerar o desenvolvimento de ícones é a expressão de uma marca.

Nem sempre as soluções disponíveis na internet se encaixam às mensagens que precisamos passar com a linguagem que precisamos usar. Utilizar ícones muito distintos pode causar uma impressão errada no usuário, e essa dissonância pode prejudicar na percepção da marca. Evidente que, se os sistemas de ícones encaixam com a proposta do projeto, use-os.

Existe uma série de sites gratuitos onde você pode buscar packets de ícones que podem se encaixar na sua mensagem.

Conclusão

Ícones são importantes ferramentas de comunicação e são utilizadas para estar no lugar de algo. Eles são artifícios comunicacionais, mas não faça com que tudo dependa deles, saiba utilizar com parcimônia e aproveite as convenções sociais. E esse repertório só é adquirido com muita observação e consumo crítico.

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